A entrada da equipe Cadillac na Fórmula 1, programada para acontecer em 2026, gerou reações mistas entre os dirigentes das equipes atuais. Helmut Marko, consultor da Red Bull Racing, destacou a importância da marca americana para a categoria, mas expressou preocupação com a redistribuição das receitas entre os times.
Depois da confirmação da entrada da Cadillac na F1 em 2026, Marko afirmou: “A Cadillac, com a General Motors por trás, é sem dúvida um ativo para a categoria. No entanto, para as equipes já estabelecidas, isso representa um impacto negativo imediato na divisão de receitas”, disse ele.
A chegada de uma 11ª equipe significa que os lucros da Fórmula 1, atualmente compartilhados entre dez times, precisarão ser redistribuídos. Para Marko, a taxa de entrada paga pela Cadillac – estimada em meio bilhão de euros, não compensa os investimentos feitos pelas equipes ao longo da última década.
“Essa contribuição financeira da Cadillac está longe de cobrir o que investimos no esporte nos últimos anos”, acrescentou o consultor da Red Bull.
Embora haja resistência de algumas equipes, como manifestado por Toto Wolff, chefe da Mercedes, Marko reconhece que o nome Cadillac traz prestígio e potencial para a categoria. A equipe que terá o ex-piloto de F1 e campeão em 1978, Mario Andretti, como diretor-executivo, está pronta para se juntar ao grid em um momento de expansão e maior interesse global pela Fórmula 1.
Com a chegada da Cadillac, a categoria deve enfrentar novos desafios financeiros, mas também se beneficiar de um fortalecimento da sua presença no mercado norte-americano.