Mesmo após conquistar o título de construtores na Fórmula 1 em 2024, a McLaren segue enfrentando desafios com limitações intrínsecas de seu carro, o MCL38. A equipe reconheceu que ainda há problemas a serem resolvidos para garantir competitividade consistente em todas as condições de pista, especialmente em situações de baixa aderência e temperaturas mais frias, como foi observado no GP de Las Vegas.
Lando Norris, que terminou aquela corrida em sexto lugar, apontou para uma dificuldade persistente da McLaren com o desgaste excessivo dos pneus dianteiros em circuitos com pouca aderência. “Essa é uma reclamação minha há seis anos, e ainda não conseguimos resolver completamente. Quando o problema aparece, não somos o carro mais rápido, mas assim que ele desaparece, temos um carro competitivo”, afirmou Norris.
O piloto também citou Montreal como outro exemplo de pista onde a McLaren sofreu com o desgaste dos pneus dianteiros. Segundo ele, essa característica tem sido um desafio para a equipe há anos e exige esforços contínuos para ser eliminada.
Andrea Stella, chefe da equipe, reconheceu que o problema é uma limitação estrutural do projeto atual, mas afirmou que a McLaren está empenhada em superar essa barreira. “Conseguimos desenvolver um carro que pode vencer corridas, mas em circuitos com características específicas. Em algumas situações, como níveis de aderência ou traçados de pista que exigem uma resposta específica do eixo dianteiro, ainda temos dificuldades para entregar a performance ideal aos nossos pilotos”, afirmou Stella.
Para 2025, a equipe planeja um design agressivo para seu novo carro, focado em eliminar essas fraquezas. O objetivo é garantir que o desempenho do próximo modelo permita à McLaren defender seu título de construtores e competir em igualdade de condições em qualquer cenário, e quem sabe também estar diretamente na disputa pelo título de pilotos.