O chefe da McLaren, Andrea Stella, afirmou que as melhorias no chassi da equipe são mais importantes para uma possível disputa pelo título na Fórmula 1, do que a Unidade de Potência (PU) da Mercedes, apesar da recente renovação da parceria.
Recentemente a McLaren anunciou a prorrogação de sua colaboração com a Mercedes, garantindo o fornecimento de motores até pelo menos o final de 2030. Desde 2021, as duas equipes trabalham juntas.
Apesar de um início complicado na temporada 2023, a McLaren conseguiu uma recuperação impressionante, estando regularmente no pódio e disputando as primeiras posições. O MCL60 conquistou nove pódios durante a temporada, incluindo uma vitória de Oscar Piastri na corrida Sprint no Catar.
O piloto Lando Norris indicou que espera ‘mudanças ainda maiores’ na equipe no próximo ano, após a recuperação em 2023. No entanto, ao mirar um desafio pelo título nos próximos anos, Stella sugere que a McLaren dependerá mais de seu próprio desempenho do que do fornecedor de motores, a Mercedes.
“A renovção do contrato com a Mercedes não é a peça final do quebra-cabeça para a disputa do título”, afirmou Stella. “É um dos elementos necessários, mas não é suficiente. Para competir por campeonatos, há muito trabalho a ser feito no lado do chassi.”
Stella destacou, que apesar da competitividade esperada da unidade de potência nos próximos anos, o foco está no desenvolvimento contínuo do chassi. Ele lembra da natureza altamente competitiva na Fórmula 1, onde cada atualização no carro pode impactar significativamente o desempenho da equipe.
“A colaboração com a HPP (High-Performance Powertrains-Mercedes) é importante, mas acima de tudo, estamos concentrados em nós mesmos, garantindo que esse impulso seja mantido nos próximos anos”, concluiu Stella.
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