Fazia algum tempo que a Fórmula 1 não tinha uma discussão tão acalorada como a que ocorreu após o incidente entre Lando Norris e Max Verstappen no GP da Áustria, que rendeu uma punição ao holandês, considerado culpado pelo ocorrido, apesar de sua equipe dizer que Norris foi o responsável pelo toque entre eles.
Enquanto nos últimos dois anos, Verstappen tinha ampla vantagem e poupava esforços em disputas roda a roda, agora cada ponto conta. A McLaren está equiparada à Red Bull em performance e ainda tem a vantagem no desenvolvimento do carro devido às regras de handicap aerodinâmico.
Isso explica a mudança de atitude de Verstappen, que não quer perder nenhum ponto até garantir o tetracampeonato. Mas a McLaren não se intimida. A equipe de Norris respondeu prontamente aos ataques da Red Bull nas mídias sociais, compartilhando análises que comprovam a legitimidade da ultrapassagem de Norris e a infração de Verstappen.
A rivalidade vai além das pistas. Enquanto a Red Bull tenta influenciar a opinião pública com críticas a Norris, a McLaren aposta em sua arma secreta: Oscar Piastri. O jovem piloto australiano vem pressionando e conquistando pódios, se tornando uma ameaça real a Verstappen.
Diferentemente de 2021, quando Sergio Perez apoiava Verstappen de forma consistente, o mexicano não vem desempenhando bem o papel de número dois. Isso deixa Verstappen vulnerável a ataques duplos da McLaren, como o visto na corrida Sprint na Áustria.
Com o GP da Inglaterra se aproximando, corrida em casa para Norris, a expectativa é de uma disputa ainda mais intensa entre as duas equipes. Resta saber se a Red Bull encontrará uma resposta à altura da McLaren dentro e fora das pistas.
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