F1: Mercedes bastante confiante em novo motor para 2026

O chefe da Mercedes Toto Wolff, não esconde sua confiança no novo motor da equipe para 2026. Além disso, o diretor técnico da equipe, James Allison, afirmou que o sentimento em relação à nova unidade de potência é o mesmo do início da era híbrida, na qual a equipe alemã dominou a Fórmula 1.

A grande mudança de regulamento anterior da F1, em 2014, levou a um período de hegemonia sem precedentes para a Mercedes. A equipe era a referência absoluta em termos de potência e espera voltar a ser a mesma coisa, quando as novas regras de motores forem introduzidas em 2026. Enquanto isso, a Red Bull Powertrains enfrenta o imenso desafio de construir seu próprio motor, pela primeira vez, em parceria com a Ford. Segundo alguns relatos, o desenvolvimento do motor próprio da Red Bull não estaria acontecendo como a equipe esperava.

O diretor da Mercedes, Allison, que chegou à Mercedes em 2017, em meio ao período dominante da equipe, falou sobre o estágio de desenvolvimento do novo motor para 2026. “Eu não estava na equipe em 2014, quando a nova geração de unidades de potência estava sendo criada e o enorme esforço para torná-las realidade estava acontecendo”, disse ele.

“Mas aqueles que estavam na equipe me dizem que a sensação é muito parecida. Há um grande impulso acontecendo na HPP (Mercedes High Performance Powertrains) para fazer desse motor um sucesso, porque ele definirá o rumo de qualquer um que tiver a sorte de tê-lo na parte de trás do carro nas próximas temporadas. Temos sorte de ser os beneficiários de todo o bom investimento que eles estão fazendo em nosso nome”.acrescentou.

Wolff expressou palavras semelhantes falando à imprensa: “Temos um departamento de motores que é o melhor possível, com uma liderança de ponta. Não há um milímetro na HPP que eu gostaria que fosse diferente, nem em termos de organização, nem em termos de pessoas que trabalham lá, com quem tenho a sorte de interagir, é simplesmente uma organização perfeita”, disse o chefe da equipe.

O austríaco de 52 anos acredita que a Mercedes ainda lidera em termos de unidade de potência e vê isso como um bom presságio para 2026. “Eles estão entregando e sempre entregaram. Desde 2014, temos sido praticamente a referência, então isso não mudou. Mal posso esperar por 2026 para ver os diferentes níveis de desempenho das novas unidades de potência”, finalizou Wolff.