A Mercedes e a Ferrari precisaram ajustar seus carros após uma denúncia da Red Bull à FIA, que supostamente as equipes estariam usando um “truque” para evitar o desgaste da prancha. A FIA proibiu o uso de placas de proteção sobre o assoalho, usadas para evitar o desgaste sem precisar elevar a altura dos carros de F1. As equipes receberam a ordem de realizar as mudanças.
Fred Vassuer, chefe da Ferrari, reconheceu as mudanças, mas questionou a abordagem da FIA: “Tivemos que fazer uma mudança, mas também tivemos a confirmação antes disso de que a prancha era legal da FIA. Acho que foi a atitude certa para nós não brigarmos. Quero ficar focado no campeonato, não nesse tipo de discussão. Mas a abordagem foi estranha”, disse ele.
Toto Wolff, da Mercedes, confirmou que sua equipe também foi impactada, mas de forma direta: “Sim, tivemos que mudar a maneira como administramos o assoalho”, afirmou.
Jock Clear, engenheiro da Ferrari, explicou que, na prática, a diretiva técnica age como um regulamento: “Basta ler o TD (diretiva técnica) e responder a ele. Não foi um grande drama para nós lidarmos com isso”.
Embora as mudanças tenham sido necessárias, a nova diretiva não afetou apenas as equipes de ponta, como a Ferrari e a Mercedes, mas também outras no grid. Alan Permane, diretor da VCARB, comentou que sua equipe não foi afetada: “Foi extremamente fácil para nós, então não mudamos nossa prancha de forma alguma”, disse ele. No entanto, mencionou que equipes como Haas e Alpine poderiam ser impactadas: “Acredito que Haas e Alpine estavam explorando então talvez isso os atrase um pouco.”
Já o diretor da Alpine, Oliver Oakes, confirmou que a equipe precisou fazer “uma pequena mudança”.