F1: Mercedes explica aumento de desempenho do W14 ao longo do GP da Hungria

A equipe Mercedes está investigando o motivo pelo qual suas previsões de resfriamento do motor os deixaram com problemas durante grande parte do GP da Hungria de Fórmula 1, explicando o déficit de desempenho no início da corrida.

Lewis Hamilton surpreendeu ao conquistar sua 104ª pole position no Hungaroring, superando Max Verstappen, da Red Bull, por apenas 0,003 segundos.

Antes da corrida, havia uma grande esperança de que Hamilton pudesse encerrar a sequência invicta da Red Bull em 2023 e voltar ao topo do pódio pela primeira vez desde 2021, mas essas esperanças se desvaneceram rapidamente.

No início da corrida, Hamilton foi ultrapassado e caiu para a quarta posição, ficando atrás de Verstappen e da dupla da McLaren, Lando Norris e Oscar Piastri.

Quando a diferença para Piastri chegou a 10 segundos, Hamilton até mesmo perguntou pelo rádio da equipe se a Mercedes havia reduzido a potência do seu motor.

Posteriormente, foi revelado que a Mercedes havia errado nos cálculos de resfriamento, o que deixou Hamilton e seu companheiro de equipe, George Russell, precisando aliviar o ritmo.

No final da corrida, Hamilton conseguiu recuperar o ritmo, ultrapassando Piastri e perseguindo Sergio Perez, da Red Bull, mas acabou ficando com o P4. Enquanto isso, Russell, que largou da 18ª posição no grid, conseguiu terminar em sexto lugar.

A Mercedes explicou que, conforme o fornecimento de ar limpo aumentou durante a corrida, eles conseguiram controlar o resfriamento e também tiveram uma gestão de pneus eficiente, resultando na reviravolta do desempenho.

O diretor de engenharia da equipe, Andrew Shovlin, explicou que houve um problema na previsão de resfriamento, levando a um resfriamento insuficiente do motor. Isso resultou na necessidade de solicitar que os pilotos aliviassem o ritmo para evitar superaquecimento, prejudicando o desempenho da equipe.

Porém, ao entrarem em ar mais limpo e com melhor controle da temperatura, Hamilton e Russell puderam atacar os carros à frente e mostraram um melhor ritmo na parte final da corrida. Além disso, o desgaste dos pneus também foi mais favorável nas voltas finais, permitindo um desempenho consistente.



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