F1: Mercedes promete ‘mudanças visíveis’ no W14

A Mercedes afirmou que vai introduzir ‘mudanças visíveis’ no W14 nas próximas corridas da Fórmula 1, pois visa diminuir o déficit de ritmo para as equipes da frente.

Na qualificação para o GP do Bahrein, a Mercedes ficou a bem mais de meio segundo atrás do pole position, Max Verstappen da Red Bull.

No próprio GP, seu nível competitivo caiu ainda mais e apareceu apenas como o quarto time mais rápido com Red Bull, Aston Martin e Ferrari terminando na frente.

O CEO da equipe, Toto Wolff, aceitou que o design diferenciado de ‘zero sidepod’ que a Mercedes usa desde 2022, não tornará a equipe competitiva daqui para frente.

Falando no mais recente vídeo de Debrief da Mercedes, o diretor de engenharia da equipe, Andrew Shovlin, afirmou que haverá alterações visíveis no carro muito em breve.

“As pessoas tendem a usar a palavra conceito quando se referem ao design do sidepod”, disse ele. “Toto disse recentemente que estamos analisando uma revisão que acontecerá nas próximas corridas de qualquer maneira.”

“Mas essas mudanças levam tempo para se transformar em uma solução mais rápida no túnel de vento. Você não pode fazer isso da noite para o dia, há muito desenvolvimento que você precisa fazer em torno de qualquer tipo de grande mudança na geometria nessa área”, acrescentou.

“Então, como eu disse, é claro que estamos vendo onde podemos melhorar o carro. Estamos procurando potencial para desenvolver e você vai observar mudanças visíveis no carro nas próximas corridas”, disse ele.

Shovlin continuou: “Em última análise, temos muito trabalho a fazer. Aquela diferença na qualificação (no Bahrein) foi muito grande, ficamos mais de meio segundo atrás.”

“Na corrida, isso foi ainda maior, e foi agravado pelo fato de que uma vez que você começa a degradação do pneu, você escorrega um pouco mais, os pneus esquentam mais e você acaba sendo muito difícil mantê-los sob qualquer tipo de controle”, afirmou.

“Estamos trabalhando muito no momento para entender o que podemos fazer no futuro de curto e médio prazo, para tentar nos colocar em um lugar melhor”, finalizou Shovlin.