F1: Mercedes surpresa com desempenho inicial abaixo do esperado na temporada de 2024

A Mercedes expressou sua surpresa com o desempenho fraco no início da temporada de Fórmula 1 de 2024, apesar de acreditar que o W15 tinha um bom potencial. A equipe começou o ano otimista, acreditando que as atualizações no carro haviam solucionado problemas do modelo anterior.

No entanto, nas primeiras corridas, a Mercedes enfrentou dificuldades para otimizar o carro em curvas de alta velocidade, resultando em oito corridas sem pódios. Em resposta, a equipe adotou uma estratégia de desenvolvimento agressiva que rendeu seis pódios consecutivos e três vitórias em quatro corridas.

Andrew Shovlin, diretor de engenharia de pista da Mercedes, comentou que a equipe sempre acreditou no potencial do W15, apesar dos desafios iniciais: “Acho que sempre pensamos que este carro em seu dia parecia ser rápido, mas ser capaz de fazer isso durante um fim de semana inteiro foi um pouco desafiador para nós no início do ano. Agora é mais utilizável; esse não é um desenvolvimento que é muitas coisas que fizemos para tentar superar essas questões. Mas, como eu disse, ficamos surpresos por não sermos mais rápidos no início,” disse Shovlin.

“A taxa deles é muito alta no momento, o que é apenas uma característica de quão bem a organização está funcionando. Um grande sucesso na Fórmula 1 é sobre aprendizado e é sobre ideias e, no momento, a taxa de aprendizado tem sido alta este ano. A geração de ideias tem sido boa e, em última análise, é daí que vêm todas as novas partes e novos desenvolvimentos,” acrescentou.

Shovlin também destacou a importância de uma melhor correlação entre o túnel de vento e a pista, o que ajudou a Mercedes a superar problemas passados. “Bem, quanto melhores seus modelos, melhor você pode desenvolver offline e, como eu disse, temos muitos modelos diferentes. A correlação nunca é perfeita, mas é uma área em que definitivamente vimos melhorias e essa capacidade de modelar o que o carro vai fazer é uma das suas melhores maneiras de se desenvolver nos dias de hoje, quando você não tem quantidades infinitas de testes de túnel ou testes de pista,” finalizou.



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