A África do Sul reforçou seu empenho em retornar ao calendário da Fórmula 1, com declarações oficiais que prometem realizar o desejo de Lewis Hamilton de correr no continente africano. O país, que sediou um GP de F1 pela última vez em 1993, busca se tornar novamente palco de uma etapa da categoria, alinhando esforços com o circuito de Kyalami para garantir a certificação exigida pela FIA.
Hamilton, que será piloto da Ferrari a partir de 2025, tem defendido há anos a inclusão de uma corrida na África, e afirmou que o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, assegurou que isso acontecerá antes de sua aposentadoria.
Gayton McKenzie, Ministro de Esporte, Artes e Cultura da África do Sul, afirmou que o país está preparado para receber a Fórmula 1 novamente e elogiou o esforço de outras nações africanas, como Ruanda, que também está pleiteando uma vaga no calendário.
“Já sediamos a Copa do Mundo. A África do Sul está pronta para organizar o melhor GP de Fórmula 1”, declarou McKenzie ao SportsBoom. Ele acrescentou: “Não precisa ser uma competição entre Ruanda e África do Sul. Ambos têm o potencial de receber a Fórmula 1, e nós desejamos sorte a Ruanda.” O ministro também fez uma promessa direta a Hamilton: “Lewis Hamilton, você disse que sonhava em correr na África do Sul. Não descansaremos até tornar esse sonho realidade.”
O circuito de Kyalami, localizado nos arredores de Joanesburgo, é o principal candidato a receber uma etapa na África do Sul. Segundo Toby Venter, CEO do autódromo, 90% das adaptações necessárias para a certificação já foram concluídas, com previsão de finalização até o final de 2025.
“Temos um plano detalhado sobre o que fazer e como fazer. Kyalami é um negócio viável por si só, mesmo sem a Fórmula 1, e estamos ajustando as obras para não interromper nossas atividades atuais”, concluiu Venter.
O objetivo é garantir que a África do Sul entre no calendário da Fórmula 1 até 2027, com o apoio do Comitê Diretor de Candidatura à F1, criado pelo governo local para coordenar os esforços necessários.
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