A Red Bull vai encarar o GP dos EUA da F1 com uma notícia bastante triste. Neste sábado (22), a equipe anunciou a morte de Dietrich Mateschitz, fundador e dono de 49% da companhia das bebidas energéticas, morreu aos 78 anos.
Nas últimas semanas, a imprensa internacional começou a ventilar que havia grandes preocupações em relação ao austríaco mais rico do mundo. Sem especificar a causa, muito por manter sua vida pessoal bastante discreta, fontes próximas diziam apenas que não estava bem.
Formado em marketing pela Universidade de Economia de Viena, chegou a passar por empresas como Unilever e Blendax – essa segunda de cosméticos. Foi apenas em 1984 que, junto com dois sócios, fundou a Red Bull GmbH após renomear a bebida energética Krating Daeng.
O empresário se envolveu com o mundo do esporte a motor, então, 20 anos depois em 2004. Ao comprar a Jaguar Racing, transformou o time no que hoje é conhecida a Red Bull e já na época contratou Christian Horner para ser o chefe.
No ano seguinte, então, junto com Gerhard Berger, também se tornou dono da Minardi Team e a renomeou de Scuderia Toro Rosso, irmã menor da equipe principal. Atualmente, é a AlphaTauri.
O automobilismo, entretanto, não é o único envolvimento de Mateschitz com o esporte. Atualmente, também era dono dos times Red Bull Salzburg, na Áustria, RB Leipzig, Alemanha, New York Red Bulls, nos EUA, e do Red Bull Bragantino, no Brasil.
Recentemente, o time austríaco estava em conversas para ser a porta de entrada da Porsche na F1. Após a saída da Honda como fornecedora de motores, a equipe ficaria responsável pelo desenvolvimento até 2026, quando a marca alemã se envolveria como papel importante nas unidades de potência.
Entretanto, informações indicam que o acordo falhou após as duas partes não chegarem a uma conclusão de quanto a montadora teria de controle da Red Bull – os alemães gostariam de ter 50% das ações, o que foi considerado demais pela esquadra.