Mick Schumacher ainda não desistiu de seu sonho na Fórmula 1, apesar da temporada de 2025 marcar três anos desde sua última participação na categoria. O piloto de 25 anos afirmou que tem ‘contas a acertar’ com a F1 e quer a oportunidade de provar seu valor novamente.
Após vencer o campeonato da F2 em 2020, o alemão entrou na F1 com a Haas em 2021, permanecendo por duas temporadas como titular antes de ser substituído por seu compatriota Nico Hulkenberg. Embora sua temporada de estreia tenha sido em um carro pouco competitivo, Schumacher superou facilmente o então companheiro de equipe, Nikita Mazepin. No entanto, seu segundo e último ano, foi marcado por desempenhos fracos e uma certa ‘tendência’ para acidentes graves e de alto custo, algo que se mostrou demais para a Haas, que optou por dispensá-lo após a temporada de 2022.
Mais de dois anos após perder seu lugar na equipe americana, Mick Schumacher ainda está buscando seu caminho de volta a um carro de F1 como piloto titular. “Decidi aos onze anos que queria correr na F1”, disse Schumacher à publicação alemã Bild am Sonntag. “Esse ainda é meu objetivo, essa categoria era e é meu sonho de vida. Ainda tenho contas a acertar com a Fórmula 1 e quero provar meu valor lá mais uma vez.”
Após conciliar o papel de piloto reserva da Mercedes na F1 com a participação no programa WEC da Alpine em 2024, Schumacher foi preterido para a vaga de Esteban Ocon na Alpine, que foi para seu amigo de infância, Jack Doohan. Tendo também perdido a chance de uma vaga na Sauber, antes de sua transição para a equipe de fábrica da Audi em 2026, ele percebeu que havia ‘se apegado demais ao plano A’ nos últimos dois anos.
Decidindo se afastar de sua função de reserva na Mercedes, Schumacher continuará com a Alpine no WEC em 2025, reconhecendo que é bom ter alguma distância da Fórmula 1 por um tempo. “Quero fazer meu nome com meu desempenho no WEC. Sei que tenho o que é preciso”, acrescentou.
No entanto, ele continua afirmando que seria capaz de ter um bom desempenho na F1 se tivesse outra oportunidade: “Todos que pilotam na Fórmula 1 têm talento, sem dúvida, mas quando olho para o grid atual, não tenho dúvidas de que poderia acompanhar. Não sou pior que ninguém”, completou o alemão.