Para o calendário de 2023 da F1, a China está de volta. No entanto, surgiram rumores de que o GP no oriente estaria em perigo devido à pandemia de Covid-19. Um porta-voz da categoria se pronunciou hoje, negando que a corrida em Xangai tenha sido cancelada e informando que estão monitorando a situação.
A F1 não corre no Circuito Internacional de Xangai desde 2019. Os GPs de 2020 e 2021 foram cancelados devido à pandemia de coronavírus, e em 2022 ele não foi incluído nem no calendário provisório. Entretanto, a China deveria retornar ao cronograma em 2023 e estender seu contrato até 2025 com a categoria.
Porém, Stefano Domenicali, CEO da F1, recentemente revelou que eles estavam “monitorando” a situação do Covid no país e sua política de Covid zero. Ainda assim, a BBC informou que a corrida havia sido cancelada. A mídia inglesa afirmou: “O principal ponto de discórdia é que a equipe da F1 não estaria isenta dos requisitos de quarentena se infectada com Covid-19”. Esses requisitos são um período de cinco dias em um centro de isolamento, seguido de mais três dias em casa.
Um porta-voz da F1 insistiu que a corrida na China não havia sido cancelada, mas que continuam monitorando a situação. “Continuamos monitorando a situação do Covid na China e mantemos um diálogo próximo com o promotor e as autoridades.
“A China foi incluída no calendário de 2023 e, até anunciarmos o contrário, continua assim.”
No entanto, à medida que a China aumenta o lockdown, com os números de Covid batendo recordes diários, parece que não é apenas uma questão de tempo. De acordo com as últimas notícias o novo número de casos relatados nas últimas 24 horas foi de 31.444, o maior detectado desde que o coronavírus foi descoberto pela primeira vez em Wuhan no final de 2019.
Segundo a BBC, caso a corrida na China seja cancelada, a F1 não irá substitui-la, mesmo que o calendário passe a ter um espaço de um mês entre o GP da Austrália e do Azerbaijão.