F1: Newey revela impacto de problemas na infância em sua carreira no automobilismo

O renomado projetista da Red Bull, Adrian Newey, falou abertamente em uma entrevista ao Topgear, sobre como suas experiências negativas na infância, moldaram sua trajetória de vida. Em um relato franco, Newey afirmou que enfrentou diversos desafios na escola, que de certa forma contribuíram para sua notável carreira no mundo da Fórmula 1.

Newey, que contribuiu para doze títulos de construtores e treze de pilotos com seus projetos na F1, descreveu uma infância marcada pela solidão e dificuldades sociais. “Eu nunca gostei muito da escola. Frequentei um convento até os seis anos, momento em que ainda não conseguia escrever por ser canhoto, e as freiras me fizeram sentar sobre essa mão”, revelou Newey.

A necessidade de viajar dezesseis quilômetros de ônibus para chegar à escola, agravou sua dificuldade em fazer amigos locais. Essa solidão, no entanto, foi o ponto de partida para sua incrível jornada como projetista. “Passei grande parte das minhas férias sozinho, construindo modelos em escala, até me cansar de fazer designs de outras pessoas e começar a criar os meus, usando pedaços de alumínio e fibra de vidro”, disse ele.

Essa paixão pela criação deu origem a um talento excepcional, moldado em parte pelos equipamentos de metalurgia do pai, que era cirurgião veterinário, mas um entusiasta de carros. “Eu imaginava algo na minha mente, esboçava em um pedaço de papel e transformava em um objeto”, concluiu Newey, destacando como essa adversidade na infância se transformou em inovação e sucesso no mundo da Fórmula 1.



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