F1: “Ninguém pode tirar essa sensação de mim”, afirma Russell sobre vitória anulada na Bélgica

Mesmo com desclassificação após vencer o GP da Bélgica antes da pausa de verão, George Russell afirma que “ninguém pode tirar essa sensação de mim”. O britânico venceu em Spa-Francorchamps após realizar a prova com apenas um pit stop, no entanto, depois da corrida, a FIA alegou que seu carro estava 1,5 kg abaixo do peso mínimo necessário – provavelmente por conta do desgaste dos pneus –, e isso levou à sua desclassificação.

Lewis Hamilton, que tinha completado a dobradinha da Mercedes, foi promovido ao 1º lugar, mas Russell afirma que ninguém pode tirar dele a sensação de cruzar a linha de chegada na primeira posição.

“Foi uma sensação incrível, estar lá fora, vendo essa oportunidade se concretizar,” disse Russell. “E Spa é um circuito tão único. Eles têm essas grandes e longas retas. Há algumas telas de TV por lá”.

“Eu estava olhando para o placar e a diferença para o Lewis, e acho que o Charles estava atrás do Lewis na época, e tentando calcular, tipo, eles estão se aproximando seis ou sete décimos por volta, eu tenho 15 ou 16 voltas para o fim e estou cerca de 12 segundos à frente. Acho que vou conseguir manter isso. E se eles me alcançarem, será bem no final”.

“E sim, foi algo tão… sabe, ninguém pode tirar essa sensação de mim de cruzar a linha, comemorar com minha equipe, subir ao pódio”.

“Acho que se eu estivesse disputando o campeonato este ano, teria sido um golpe muito maior para nós, esses 25 pontos. Mas, você sabe, nesta temporada, infelizmente, não estamos tão competitivos.”

Ele afirma também que a equipe como um todo não fez um trabalho bom o suficiente, mas que vários fatores foram responsáveis pela sua desclassificação.

“Não fizemos um trabalho suficientemente bom, mas foi apenas uma série de fatores que se juntaram, onde excedemos nossas expectativas sobre quanto peso perderíamos, incluindo o meu,” ele explicou.

“Você sabe, eu perdi um pouco mais de peso durante a corrida do que pensávamos. Os pneus perderam muito mais do que esperávamos. O desgaste da prancha também foi maior do que imaginávamos. E foram esses três ou quatro fatores que, juntos, nos levaram além do limite.”

“Se você deixar margem em tudo o que faz, nunca seria desqualificado,” disse ele. “Nunca cometeria um erro enquanto dirige. Nunca rodaria. Mas nunca saberia qual é o verdadeiro potencial.

“Claro, sabe, é muito frustrante que a única vez em três anos em que estivemos ligeiramente abaixo do limite de peso foi na corrida que vencemos. Mas, você sabe, não há ressentimentos porque estamos juntos nessa e isso nos tornará mais fortes para o futuro.”

O F1MANIA.NET acompanha o GP da Holanda ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.



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