A Nissan decidiu abandonar as negociações para uma fusão com a Honda, encerrando um possível acordo avaliado em US$ 60 bilhões. As duas marcas planejavam a criação da terceira maior fabricante de automóveis do mundo, mas divergências sobre a estrutura da parceria levaram à desistência.
De acordo com a Reuters, o impasse surgiu porque a Honda queria que a Nissan se tornasse uma subsidiária, algo rejeitado pela empresa, que preferia um “acordo de iguais”. No entanto, a diferença de valor de mercado entre as duas é expressiva: enquanto a Honda está avaliada em US$ 51,9 bilhões, a Nissan soma US$ 9,4 bilhões. A decisão final deve ser oficializada até meados de fevereiro.
Outro fator que pesou contra a negociação foi a instabilidade comercial. As tarifas de 25% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Canadá e ao México foram suspensas, mas a Nissan, segundo a Reuters, seria mais vulnerável aos impactos dessa política do que a Honda e a Toyota.
Enquanto a fusão não avança, a Honda segue com seus próprios planos e se prepara para retornar à Fórmula 1 em 2026 como fornecedora de motores da Aston Martin.