Neste semana, a Fórmula 1 divulgou o calendário para a temporada de 2024, com a ambição de bater o recorde de etapas em um mesmo ano, 24. O número gera descontentamento para pilotos e equipes, pois a dinâmica acaba por se tornar exaustiva.
“Os mecânicos, engenheiros, todos que viajam, eles ficam longe das famílias e assim por diante, das crianças, por muitos dias. Mais dias, assim como os pilotos, eles estão fora, então é mais difícil para eles. Quando falamos sobre isso, meio que falamos mais por eles do que provavelmente por nós mesmos”, disse Lando Norris.
“É um dos calendários mais longos que já tivemos. Eu diria que 20 é um número melhor para todos, para a saúde e tudo que está em jogo com as pessoas na Fórmula 1”, acrescentou o piloto da McLaren.
O chefe da Haas, Guenther Steiner, segue na mesma linha: “Acho que 24 corridas, com o modelo de negócios que temos agora, acho que é o limite. Se você tiver mais corridas, precisa ser um grande passo, também financeiro.”
“Caso contrário, acho muito difícil atrair pessoas para trabalhar na Fórmula 1, porque exige muito esforço. Digo da minha parte, obviamente, venho às quartas-feiras. Alguns da equipe, a equipe de montagem, eles ficam fora às vezes um mês seguido. É muito tempo”, explicou o italiano.
Steiner ainda destacou que o fim de semana com mudanças, caso das sprint races, também geram maior desgaste. “Depois de 20 corridas, acho que é o suficiente, mas agora sempre há alguma novidade, uma coisa diferente”, apontou Guenther.
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