George Russell, piloto da Mercedes e atual presidente da Associação de Pilotos de Grande Prêmio (GPDA), revelou surpresa com a quantidade de ‘jogos políticos’ que encontrou no cargo.
Russell assumiu a presidência da GPDA em 2021, após a aposentadoria de Sebastian Vettel e a saída de Romain Grosjean da Fórmula 1. Desde então, ele divide a liderança com o ex-piloto Alexander Wurz.
Recentemente, a GPDA se envolveu em polêmicas com a FIA, órgão regulador da categoria. Os pilotos chegaram a enviar uma carta diretamente ao presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, questionando sua conduta. A resposta da FIA, porém, foi vista por muitos como desdenhosa, sugerindo que os pilotos deveriam ‘cuidar de seus próprios assuntos’.
“Quando aceitei o cargo na GPDA, nunca imaginei ter tanta coisa nas mãos e que fosse tão político”, afirmou Russell ao Autosport.com. “Eu realmente não entendo esse lado do esporte”, acrescentou o piloto britânico, que enfatizou ter aceitado a posição pensando principalmente em questões esportivas e de segurança.
Decepcionado com o rumo das discussões, Russell continuou: “Parece que agora só falamos sobre a política do esporte”. O piloto da Mercedes também admitiu não se sentir preparado para comentar as recentes mudanças internas na FIA, mas garantiu a união dos pilotos em busca do melhor para a categoria.
“Queremos transparência. Queremos ajudar a FIA. É simples assim”, finalizou Russell.
A declaração do piloto britânico joga luz sobre os conflitos internos na Fórmula 1, e levanta questões sobre o papel da GPDA na defesa dos interesses dos pilotos.