Na etapa de Mônaco, um novo rosto marcou presença no pódio: Esteban Ocon. O francês herdou a terceira posição de Charles Leclerc, após o piloto da casa sofrer uma punição, e aguentou firme até o final, retornando ao top-3 depois de dois anos.
A Alpine estava enfrentando um momento difícil na competição. Antes de chegar a Monte Carlo, era a sexta colocada no campeonato de construtores. O executivo-chefe, Laurent Rossi, chegou a classificar as atuações da equipe como “inaceitáveis” e “amadoras”.
Com a atuação em Mônaco, terceiro e sétimo, Ocon espera que o pódio marque o início de uma nova fase no time. “Trouxemos algumas atualizações [para Mônaco] que deveriam ser bem pequenas, mas tudo o que tínhamos funcionou”, disse o francês.
“Definitivamente me senti bem e espero que seja o começo de algo, mas acho que precisamos manter os pés no chão, ver onde estamos no próximo fim de semana [na Espanha]. Será um bom teste”, acrescentou.
Ainda sobre a disputa no principado, Esteban teve parte do carro danificada após toque com Carlos Sainz no início da prova e no final lidou com a pressão de Lewis Hamilton colado atrás.
“Hoje foi uma corrida um pouco mais difícil. Mantivemos o pódio por um tempo, estávamos seguros, mas tive um toque com Carlos que danificou a traseira do carro. E aí a chuva embaralhou tudo de novo, tivemos que escolher colocar os pneus intermediários na hora certa e assim fizemos. A partir daí eu estava sob muita pressão de Lewis”, comentou.
“Nós nos conhecemos bem nessas condições. E sim, até a última volta, ele estava pressionando o máximo. Ele foi mais rápido na parte molhada das curvas cinco a oito, e eu fui mais rápido nas seções secas”, relembrou Ocon.