F1: Ocon fala sobre a Mercedes e um futuro interessante pela frente

A carreira do piloto da Alpine, Esteban Ocon, é gerenciada pelo chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, desde que o francês conquistou o título da GP3 em 2015, com o austríaco intermediando a contratação de Ocon pela Renault (atual Alpine), como foi mostrado na segunda temporada da série da Netflix, ‘Drive to Survive’.

Em 2019, quando passou um ano fora do grid entre suas passagens pela Force India/Racing Point e Renault/Alpine, Ocon era o piloto reserva da Mercedes.

Atualmente, ele tem um contrato com a Alpine que vai até o final de 2024, mas devido à sua conexão com a Mercedes, pode ser considerado como candidato a ocupar a vaga que será desocupada por Lewis Hamilton, quando o britânico decidir se aposentar.

Sem dúvida, a Mercedes investiu muito ao longo dos anos no desenvolvimento de pilotos como Ocon e George Russell, que foi trazido para a equipe alemã este ano, depois de permanecer ‘emprestado’ por três anos para a Williams.

Durante uma entrevista à edição italiana do Motorsport.com, Ocon foi questionado se sua associação com a Mercedes e Wolff ainda continua.

“Sim, conversamos, também porque na gestão de carreira sempre sou ajudado por Gwen Lagrue, um gerente que também trabalha com a Mercedes”, disse Ocon, que acaba de comemorar seu 26º aniversário.

“Portanto, ainda há essa conexão, embora eu seja um piloto da Alpine e meu trabalho seja aqui hoje. Tenho um bom contrato que termina no final de 2024 e um futuro muito interessante pela frente”, disse o francês.

Na próxima temporada, a menos que algo inesperado aconteça na Mercedes, o cenário é que Ocon tenha um novo companheiro de equipe na Alpine, já que Fernando Alonso vai para a Aston Martin depois de dois anos trabalhando juntos.

No momento, Pierre Gasly aparece como favorito para assumir o lugar de Alonso na Alpine, mas isso ainda não está definido.

Questionado sobre onde ele se vê nos próximos dois ou três anos, e se prevê uma longa carreira na F1, Ocon respondeu: “Sei que nada é certo na Fórmula 1. Temos o exemplo de Daniel (Ricciardo), há dois anos ele estava no grupo de pilotos top, e hoje não tem garantia de uma vaga para a próxima temporada. Você sempre tem que estar no topo, e ai de você se desistir”, finalizou.

Essa conversa sobre Ocon poder ter um futuro na Mercedes não é nova. Devido ao vínculo entre ele e Wolff, isso pode ser uma possibilidade real, principalmente, levando em conta que a aposentadoria de Hamilton não deve estar longe. Mas como o próprio Ocon afirmou, na Fórmula 1 nada é garantido.