O eterno debate sobre o maior piloto de Fórmula 1 de todos os tempos voltou à tona. Enquanto alguns nomes como Ayrton Senna e Lewis Hamilton são frequentemente citados, o ex-piloto da categoria, Ralf Schumacher, irmão do lendário heptacampeão Michael Schumacher, acredita que esse título pertence ao seu irmão.
Apesar de Hamilton ter conquistado sete títulos na F1, assim como Michael, e possuir um número maior de vitórias (105 contra 91), Ralf considera as conquistas de Michael incomparáveis. “Nem mesmo Lewis Hamilton chegará lá. Nem de longe, na minha opinião”, afirmou Ralf em entrevista ao Formel1.de.
Segundo o ex-piloto, a idolatria em torno de Hamilton é exagerada. “Achávamos que Lewis Hamilton podia andar sobre a água. Isso não funciona. Max Verstappen também era visto como intocável, mas acredito que, em termos de talento, ele pode superar Lewis. Ele faz a diferença de uma forma ainda maior”, disse o alemão.
Ralf acredita que Michael e Verstappen compartilham características que os colocam em um patamar diferenciado. “Michael fazia a diferença, assim como Verstappen está fazendo agora”, comparou.
No entanto, Ralf também reconhece a importância do fator equipe. Ele aponta o período de domínio da Ferrari entre 2000 e 2004 como muito importante para os sucessos de Michael, que conquistou a maioria de seus títulos pela equipe italiana. Hamilton, também obteve a maior parte de suas vitórias com a Mercedes, também em um período dominante da equipe alemã.
Obviamente essa discussão nunca terá fim, pois são pilotos correndo em épocas diferentes, com regulamentos e pontuações diferentes, além de períodos de domínio com equipes diferentes. Mesmo Hamilton e Verstappen que são contemporâneos, cada um dominou com suas respectivas equipes sendo dominantes em algum período de tempo.
Vale lembrar que Hamilton ainda está na ativa, tendo pelo menos dois anos de contrato com a Ferrari a partir de 2025, o que pode levá-lo a se isolar na liderança com oito títulos conquistados. Por outro lado, Verstappen já afirmou diversas vezes que não deve prolongar muito sua carreira na F1, tendo atualmente três títulos, e estando na disputa pelo quarto triunfo este ano, mas que pode ser ameaçado pela atual queda de desempenho da Red Bull Racing.