Sergio Perez revelou ter recebido propostas de outras equipes, mas optou por permanecer na Red Bull Racing por valorizar o desafio de ser companheiro de Max Verstappen. O futuro do mexicano chegou a ser questionado ao longo da temporada 2024 da Fórmula 1, devido ao baixo rendimento em comparação ao holandês, mas mesmo assim seu contrato foi renovado até o final de 2025.
Cristian Horner, chefe da Red Bull, já havia indicado que avaliaria o desempenho de Perez apenas depois do final da atual temporada, chegando a sondar a Williams sobre o jovem Franco Colapinto, segundo vários relatos.
Apesar das sondagens externas, Perez afirmou que recusou as propostas recebidas, afirmando o desejo de encerrar a carreira ‘no topo’ do automobilismo. Reconhecendo a pressão em sua posição como companheiro de Verstappen, ele acredita que a maioria dos pilotos do grid adoraria estar em seu lugar.
“Tive a oportunidade, duas oportunidades na verdade, de mudar de equipe”, disse Perez à GQ. “Ao analisar as propostas, percebi que amo o desafio que tenho na Red Bull. É um desafio enorme ser companheiro de Max. É um desafio que te prepara para tudo. Por isso, decidi que quero passar a última parte da minha carreira no topo, onde a pressão é completa. No final das contas, quando você passa por um período difícil, há muita conversa, mas no final, 90% do grid adoraria ter a minha carreira”, acrescentou.
Após ser alvo de questionamentos sobre a pressão sofrida na Red Bull por boa parte da temporada, Perez admitiu que isso faz parte da Fórmula 1. “É assim que o esporte funciona. Você tem uma, duas corridas ruins e surgem muitas críticas negativas sobre você, mas também faz parte da cultura da equipe. O burburinho em volta, as conversas sobre contrato e assim por diante. É apenas parte do jogo”, finalizou o piloto mexicano, que apesar de suas palavras, segue com sua permanência ameaçada na Red Bull no próximo ano.