Oscar Piastri, que conquistou o título da Fórmula 2 em 2021 e é considerado um dos talentos mais promissores da Fórmula 1, comentou recentemente sobre sua trajetória até a categoria principal. Depois de passar 2022 como piloto reserva da Alpine, Piastri finalmente fez sua estreia pela McLaren em 2023. Agora, em seu segundo ano como titular na F1, ele refletiu sobre o ano que passou longe das corridas e revelou que, se pudesse escolher novamente, teria preferido competir em 2022, em vez de passar o ano apenas testando.
“Competir teria sido melhor”, afirmou Piastri em entrevista à *Auto Motor und Sport*. “Não há ambiente melhor para se preparar do que nas corridas.”
Durante seu ano como piloto reserva, o australiano aprendeu bastante sobre os bastidores da Fórmula 1, mas destacou que a experiência fora do cockpit não substitui o aprendizado adquirido nas corridas. “No meu ano de testes, eu aprendi muito sobre o mundo da Fórmula 1 fora da pista, mais do que esperava. Entendi que você pode se envolver rapidamente nos processos. Mas também aprendi coisas úteis sobre como me preparar mentalmente para as corridas. Participei de todas as reuniões na Alpine.”
Ele explicou que a Fórmula 1 exige uma mentalidade muito mais complexa do que as categorias juniores, como a Fórmula 3 ou a Fórmula 2, especialmente devido ao desenvolvimento constante do carro. “Percebi que a atitude mental necessária não pode ser comparada às classes juniores. É um jogo completamente diferente quando o desenvolvimento do carro está envolvido. Na Fórmula 3 ou 2, você trabalha com o carro que lhe é dado. Absorver tudo isso sem a pressão de ter que competir foi, sem dúvida, valioso.”
Mesmo assim, Piastri não esconde que, se tivesse a opção de fazer diferente, teria preferido correr logo após conquistar o título da Fórmula 2 em 2021. “Se eu tivesse a escolha hoje, preferiria continuar direto após a Fórmula 2.”
Em 2023, seu primeiro ano completo na McLaren, Piastri impressionou tanto a equipe quanto os fãs com sua rápida adaptação à Fórmula 1 e sua consistência nas pistas. Agora, em 2024, ele segue se destacando e consolidando sua posição como uma das grandes promessas da categoria. No entanto, olhando para trás, o jovem piloto acredita que a transição direta para a F1 teria sido um melhor preparo do que o ano como reserva.