No ano passado, o período de pré-temporada não foi nada fácil para a McLaren, o MCL36 teve problemas no freio, falta de downforce (pressão aerodinâmica que permite o carro ficar rente ao solo) e pouca aderência na dianteira.
Durante a apresentação do novo modelo, o MCL60, Andrea Stella, chefe de equipe da McLaren, afirmou que a equipe havia “resolvido praticamente” os problemas da temporada anterior.
Contudo, no primeiro dia de testes, o novato do time, Oscar Piastri, não pôde dar a mesma resposta. A princípio as dificuldades do ano passado, ainda estão presentes na equipe de Woking. Após pilotar durante a primeira sessão da quinta-feira, Piastri destacou: No momento é muito difícil dizer. A pista estava bem empoeirada, estava quente, no meio do dia, e só faz tudo parecer pior, independentemente de quão bom seja o seu carro.”
“Acho que os problemas que temos são provavelmente muito semelhantes aos do ano passado, ainda estou me informando sobre como preciso pilotar para extrair o máximo do carro”, apontou o australiano.
Em seu primeiro dia de testes na pré-temporada com a McLaren, Piastri completou 52 voltas. “Ontem o foi sobre garantir que o carro funcionasse corretamente, garantir que estou confortável no carro. Acho que em termos de sensação de desempenho, eu diria um pequeno passo em relação ao ano passado”, destacou o piloto que esteve presente na pós-temporada de 2022.
“Sabemos que temos algumas coisas em preparação para, esperamos, ter o resultado em breve na temporada. Até agora, é semelhante ao que eu me lembro da minha limitada experiência em um carro com o efeito solo”.
Ainda, sobre o pouco tempo de preparação para a estreia na Fórmula 1, Piastri declarou: “É certamente um desafio, com certeza. Acho que se eu tivesse mais testes seria ótimo, mas acredito que eu e Logan estamos na mesma posição. Obviamente, Nyck também é um novato, mas já fez uma corrida.”
“É o mesmo para todos os novatos. Tenho certeza de que todos nós adoraríamos um pouco mais de testes, mas acho que tentar maximizar o tempo que temos é a coisa mais importante”, concluiu o piloto da McLaren.