Oscar Piastri afirmou que gostaria de ter estreado na Fórmula 1 em 2022, mas que, apesar disso, conseguiu aprender bastante sobre os bastidores enquanto atuava como piloto reserva da Alpine, tendo adquirido lições importantes sobre como estar preparado mentalmente e sobre não “sair dos trilhos”.
Quando perguntado pela Auto Motor und Sport sobre ter preferido correr em 2022, Piastri respondeu: “Correr teria sido melhor”.
“Não há ambiente em que você possa se preparar melhor. No meu ano de testes, aprendi principalmente sobre o mundo da Fórmula 1 fora do cockpit, mais do que esperava”.
“Percebi que você pode sair dos trilhos rapidamente, mas também aprendi coisas úteis sobre como preparar a mente para as corridas”.
“Estava em todas as reuniões na Alpine. Percebi que a atitude mental sozinha não é comparável com as categorias de base”.
“É um campo de jogo diferente quando você adiciona o desenvolvimento do carro. Na Fórmula 3 ou 2, você tem que trabalhar com o carro que te é dado”.
“Absorver isso sem a pressão de ter que correr ao mesmo tempo foi certamente valioso”.
“Mas se eu tivesse a escolha novamente hoje, preferiria continuar logo após a Fórmula 2.”
Tendo sido reserva da Alpine, esperava-se que Piastri fosse estrear pela equipe francesa. Portanto, foi uma surpresa quando a McLaren anunciou a sua contratação para 2023.
O australiano foi questionado sobre a pressão que sentiu ao entrar na Fórmula 1 após a polêmica que envolveu a Alpine e a McLaren, e ele respondeu:
“Nem tanto. Eu já estava sob pressão para ter sucesso depois das minhas conquistas nas categorias de base”.
“A tempestade da mídia após a troca de equipe me fez perceber isso ainda mais, mas nunca senti que precisava provar na pista que minha decisão foi a certa, e sim que eu pertencia à Fórmula 1”.
“O processo que levou à minha decisão foi muito mais complicado do que apenas escolher uma equipe em detrimento de outra”.
“Uma equipe não conseguiu me dar clareza ou respostas para minhas perguntas, a outra conseguiu. Claro, também fui atraído pela história da McLaren e imediatamente tive a sensação de que estava me juntando a uma equipe que seria bem-sucedida, mas nunca imaginei que isso aconteceria tão rápido e que seríamos tão competitivos como somos agora”.
“Quando entrei na McLaren há 18 meses, estávamos quase em último. Agora, viramos tudo de cabeça para baixo”.
“Não apenas porque o carro melhorou, mas a equipe me ajudou a melhorar. Doze meses atrás, resultados como os deste ano não seriam possíveis.”