Frederic Vasseur assumiu o posto de Mattia Binotto nesta temporada. O novo chefe de equipe tem uma missão dura pela frente: reerguer o time que mais venceu na Fórmula 1, mas que desde 2008 não leva um título.
O início do trabalho em 2023 mostra uma Ferrari inconstante e sem ritmo de corrida, de acordo com os pilotos. Na classificação, o SF-23 chega a fazer voltas rápidas, mas na prova fica atrás da Aston Martin e da Mercedes.
No último fim de semana em Miami, Leclerc ficou em sétimo e Carlos Sainz em quinto, resultando no quarto lugar no Campeonato de Construtores após cinco rodadas do calendário.
No entanto, a dupla de pilotos acredita no trabalho do novo chefe: “Bem, acho que ele está apenas começando esse processo agora. Até agora ele estava basicamente tentando analisar a situação o mais rápido possível para fazer as melhores mudanças possíveis para o futuro”, explicou Leclerc.
“Acho que a maior parte do trabalho será feita a partir de agora. Obviamente, falo muito com Fred e sei quais são seus planos de médio e longo prazo para a equipe, apoio e confio nele totalmente”, enfatizou o monegasco.
“Acho que ele está definitivamente assumindo a liderança 100% agora, ele claramente está empurrando o time na direção que ele acha que o time deve seguir, e é bom ver as mudanças chegando e a mudança de abordagem”, acrescentou Sainz.
“Também tem acontecido algumas coisas ultimamente na equipe e isso deu a ele algum trabalho extra.” Recentemente a Ferrari teve perdas em sua estrutura interna com o chefe de aerodinâmica, David Sanchez, pedindo demissão e Laurent Mekies, atual diretor de corrida, sendo anunciado como chefe de equipe da AlphaTauri no próximo ano.
“Mas acho que estamos indo na direção certa e estamos mais focados no médio e longo prazo, porque acho que se queremos ter impacto na equipe será mais pra frente”, esclareceu o espanhol.