F1: Pilotos da Ferrari negam momento de crise no time

Desde o desempenho ruim da Ferrari no GP do Bahrein, surgiram rumores que a escuderia italiana está enfrentando uma crise interna. Primeiro o chefe de aerodinâmica, David Sanchez, pediu demissão. Depois começaram especulações sobre a saída de Laurent Mekies, diretor de corrida. 

Além disso, foi informado pelo Gazzetta dello Sport que Charles Leclerc, insatisfeito com o trabalho da equipe, teria convocado uma reunião com o presidente John Elkanne cobrando ações para resolver os problemas na escuderia. 

Durante as entrevistas na Arábia Saudita, Leclerc negou os acontecimentos narrados pela mídia. “Houve muitos rumores em torno da equipe, que, pela primeira vez, 90% deles eram completamente infundados”, afirmou o monegasco. 

“Então, sim, não sei de onde está vindo e, para ser honesto, não quero gastar energia tentando descobrir de onde está vindo. Nós só precisamos focar em nós mesmos.”

Charles ainda declarou que era “absolutamente falsa” a informação de que ele teria se reunido com John Elkann. 

Carlos Sainz também saiu em defesa do time: “É muito melhor do que as notícias fazem parecer, porque quando você olha para esta última semana e quantos rumores surgiram, parece que o lugar não está em um grande momento”, apontou. 

“Mas posso dizer que está tão claro para nós o que precisamos melhorar, como precisamos fazer isso e quais são as metas de curto, médio e longo prazo que realmente estou muito surpreso com o fato de algumas pessoas terem tentando desestabilizar um pouco o time.”

“Por que alguns chamam de crise? Fizemos apenas uma corrida. É impossível julgar o desempenho nesta corrida. Vamos tentar o máximo possível para melhor. Estou bem tranquilo com isso”, enfatizou Sainz.