A Fórmula 1 enfrenta dilemas quanto à eficiência de seus pneus destinados a condições de chuva. Mario Isola, chefe da Pirelli, compartilhou recentemente suas reflexões sobre os desafios de otimizar esses pneus, especialmente quando a performance do pneu intermediário frequentemente supera o pneu de chuva intensa.
Os pneus para chuva intensa têm visto pouquíssimo uso em corridas de Fórmula 1. Um exemplo notável de sua aplicação foi durante um fim de semana de Grand Prix em Spa, quando a corrida iniciou sob a supervisão do carro de segurança devido à chuva. Apesar do uso inicial desses pneus, a maior parte dos pilotos rapidamente optou pelos intermediários ao perceberem sua superioridade em termos de performance.
Isola reconhece a necessidade de reavaliar a função do pneu para chuva intensa na F1. Ele sugere que, embora haja espaço para melhorar a performance desses pneus, existe uma preocupação paralela com a visibilidade, que pode se tornar um obstáculo. Isso leva a crer que, mesmo com um pneu otimizado, se os pilotos não o utilizarem devido à visibilidade reduzida, a inovação pode se tornar redundante.
Em busca de soluções práticas, o líder da Pirelli pondera sobre a possibilidade de desenvolver um pneu intermediário com características mais voltadas para condições de chuva intensa, eliminando a necessidade de dois pneus distintos.