F1: Presidente da Ferrari expressa confiança em Binotto, mas admite que a equipe precisa melhorar

Após uma sequência de resultados ruins, os rumores apontaram que o cargo de Mattia Binotto esteve em risco dentro da Ferrari. Apesar disso, presidente da marca italiana, John Elkann, mantém sua confiança no chefe da equipe na F1, mas admite que o time precisa melhorar em todas as áreas.

Em 2022, a Ferrari começou a temporada com um forte desempenho. Porém, após algumas corridas, a equipe italiana foi superada pela rival Red Bull. Além disso, o time também enfrentou problemas internos, como erros nos trabalhos de box, estratégicos e de confiabilidade no carro.

Em entrevista ao jornal italiano ‘La Gazzetta dello Sport’, o presidente da Ferrari falou sobre a questão de Binotto, mas também deixou claro que os erros cometidos devem ser corrigidos. “Temos muita fé em Binotto e apreciamos tudo o que ele e todos os nossos engenheiros fizeram, mas não há dúvida de que o trabalho em Maranello, na garagem, na parede dos boxes e no volante precisa melhorar”.

“Devemos continuar progredindo e isso vale para os mecânicos, engenheiros, pilotos e, obviamente, toda a equipe de gerenciamento, incluindo o chefe de equipe. Vimos que ainda há muitos erros quando se trata de confiabilidade, direção e estratégia”, disse Elkann.

Apesar de não estar satisfeito com os problemas, o presidente da equipe italiana expressou sua confiança no chefe da equipe na F1. “Colocar nossa confiança em Binotto e sua equipe foi a decisão certa e valeu a pena. Graças a eles, somos competitivos e vencemos novamente. Mas não estou satisfeito porque acho que sempre podemos fazer melhor”.

Mesmo com essas questões, Elkann destaca a competitivade da equipe e espera conquistar um título na Fórmula 1 antes de 2026. “Nosso primeiro objetivo era ser competitivo. Se você não é, não tem para onde ir, enquanto sempre pode trabalhar em confiabilidade”.

“É por isso que acredito que antes de 2026 a Ferrari ganhará mais uma vez os títulos de construtores e pilotos. Temos sorte de ter dois grandes pilotos, provavelmente a dupla mais forte da F1”, concluiu o presidente da marca italiana.