Alexander Wurz, ex-piloto de Fórmula 1 e presidente da Associação de Pilotos de Grandes Prêmios (GPDA), comentou a polêmica envolvendo Max Verstappen e os comissários da FIA durante o GP de Abu Dhabi. O piloto da Red Bull Racing recebeu uma punição de dez segundos por uma colisão com Oscar Piastri e, após cumprir a penalidade, chamou os comissários de ‘idiotas estúpidos’ pelo rádio da equipe, em uma crítica que reacendeu discussões sobre o relacionamento entre pilotos e a FIA.
Mesmo com o comentário ácido de Verstappen, a FIA optou por não abrir uma investigação sobre o assunto. Para Wurz, essa abordagem mais direta, fora dos holofotes, foi a decisão certa. “Normalmente, eu esperaria que os comissários ou até o presidente da FIA pegassem o telefone e conversassem com Max diretamente. Ele é fácil para conversar, só precisa de um tempo para se acalmar,” afirmou o austríaco.
Wurz, que participou de 67 GPs em sua carreira, destacou a importância de manter a autenticidade dos pilotos, mas reforçou que há limites: “Queremos um esporte autêntico, onde os pilotos mostrem quem realmente são. Isso é legal, é o que todos querem. Mas temos responsabilidade social porque há crianças assistindo”, acrescentou.
Embora tenha escapado de punições adicionais por suas palavras em Abu Dhabi, Verstappen ainda cumprirá um serviço comunitário estabelecido pela FIA, como punição pelo palavrão que o holandês falou em uma entrevista coletiva oficial, antes do GP de Singapura este ano. O agora tetracampeão participará de um programa de desenvolvimento em Ruanda, organizado pelo Rwanda Automobile Club, focado em atividades com crianças para promover o automobilismo de base no país.
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