No início deste ano, a FIA abriu as inscrições para novas equipes ingressaram na Fórmula 1 a partir de 2025. As aplicações poderiam ser feitas até o dia 15 de maio, sendo que nos próximos meses o órgão regulador deve informar sua decisão a respeito de cada inscrito.
O tema é polêmico no paddock, já que os times não querem a entrada de um novo concorrente, principalmente por conta da questão econômica. “As dez equipes estão dividindo os lucros que são destinados para elas, e dividi-los em 11 partes não é algo que os entusiasma particularmente”, comentou o presidente da Liberty Media, Greg Maffei.
Em decorrência disso, a F1 impôs a taxa de US$ 200 milhões [cerca de R$ 1 bilhão] para entrada na competição em vista de balancear o orçamento e compensar a perda de receita das outras equipes na premiação final da competição. “Foi uma grande mudança porque, historicamente, não havia tal coisa”, acrescentou Greg.
Maffei, que está a frente do grupo que detém os direitos comerciais da categoria, acredita que a 11ª equipe seria um aditivo para o esporte. “Nas circunstâncias certas, trabalharíamos para conseguir o 11º time. Alguém que pudesse trazer muito valor para o esporte, muito valor para os torcedores”, afirmou ao Walker Webcast.