Com cinco corridas restantes na temporada, o GP do México deste domingo promete uma disputa acirrada no Circuito Hermanos Rodríguez, onde as escolhas de estratégia de pneus podem definir o vencedor. As equipes analisam as melhores opções para enfrentar o longo trecho até a primeira curva e o desgaste controlado dos compostos, o que sugere uma corrida de uma parada para grande parte do grid.
A estratégia ideal para o GP do México parece ser a de uma parada com o uso dos compostos médios e duros, o que se alinha com a análise de Pirelli após os treinos livres. Espera-se que as equipes comecem com pneus médios e façam a troca para o composto duro entre as voltas 25 e 32, permitindo um bom equilíbrio entre desempenho e durabilidade. Simone Berra, engenheiro-chefe da Pirelli, afirmou: “Este ano, estamos vendo menos desgaste e praticamente nenhuma granulação nos compostos, o que torna o uso de médios e duros ideal para um único pit stop.”
Embora menos provável, o uso de pneus macios no início da corrida pode beneficiar pilotos que desejem ganhar posições rapidamente, especialmente na longa reta de 750 metros até a primeira curva, a maior reta de largada da Fórmula 1. Caso a opção pelos macios seja escolhida, a janela de parada antecipada deve ocorrer entre as voltas 15 e 22. Essa abordagem, porém, traz o risco de desgaste excessivo, e o plano ideal para a maioria será a consistência oferecida pelos médios e duros.
Para carros fora de posição, como Oscar Piastri e Sergio Perez, a estratégia de duas paradas também oferece possibilidades. Um plano viável seria uma combinação de macios>médios>médios, com trocas entre as voltas 10-16 e 39-45, permitindo que eles tirem vantagem de trechos com ar limpo e ganhem ritmo nas últimas voltas. Alternativamente, uma estratégia reversa de duros>médios, testada em 2023 por Alex Albon e Esteban Ocon, poderia permitir que pilotos na parte de trás do grid façam um bom tempo na segunda metade da corrida.
Por fim, o clima também pode impactar as estratégias: devido à alta altitude, a temperatura da pista é menos afetada pela temperatura do ar e mais pela exposição solar, o que pode aquecer o asfalto independentemente do clima ameno.
Essas previsões de estratégia colocam o GP do México em um cenário dinâmico, com várias opções para equipes e pilotos, dependendo do ritmo e da posição de largada.