O longo calendário da Fórmula 1 voltou a ser alvo de debates e críticas. O antigo mecânico da McLaren Marc Priestley, apontou como o excesso de datas é prejudicial para os trabalhadores e como vai obrigar a FIA a fazer mudanças pensando na saúde e segurança de todos.
A temporada 2024 foi a maior da história da categoria com 24 etapas – ainda com seis sprint durante algumas das paradas. Enquanto a maior parte dos pilotos viaja de jatos, a maioria dos funcionários das equipes pegam voos comerciais, dificultando ainda mais em rodadas duplas e triplas.
Portanto, com demandas tão altas de viagens e, posteriormente de trabalho, Priestley mostrou preocupação. “Eu não me preocuparia com o bem-estar dos pilotos, me preocuparia com as milhares de pessoas que trabalham naquele pit lane. Os pilotos são levados em um jato particular de última hora e depois voam de volta depois que a corrida termina”. disse ao Casino Uden Rufus.
“Ainda é difícil para os pilotos, mas nem de longe é tão difícil para as equipes. Muitas equipes estão sendo forçadas a lidar com as viagens de maneiras diferentes. Posso ver um futuro onde a FIA tem de obrigar as equipes a rotacionar seus trabalhadores e não fazê-los trabalhar em todas as corridas do ano civil”, seguiu.
“Algumas equipes já estão fazendo isso, mas chegará um ponto em que todas as equipes terão de fazer isso, de uma perspectiva de saúde e segurança”, completou.