Uma das maiores polêmicas na história da Fórmula 1, foi a decisão do título de 2021 entre Max Verstappen e Lewis Hamilton. A temporada ilustre ficou marcada por uma decisão de Michael Masi que mudou os rumos dos acontecimentos.
O diretor de prova na época permitiu que apenas os retardatários entre Verstappen e Hamilton ultrapassassem o safety car, uma vez que a etapa final em Abu Dhabi estava em suas últimas voltas.
Contudo, Masi infringiu o artigo 48.12 do regulamento, do qual declara: “Se o diretor considerar seguro, a mensagem ‘carros que levaram volta podem ultrapassar’ for enviada a todos os competidores através do sistema oficial de mensagens, quaisquer carros que estejam voltas atrás serão obrigados a passar o líder e o carro de segurança”. A FIA reconheceu o erro do australiano que posteriormente foi desligado do órgão regulador.
Além da transmissão simultânea da prova, tudo foi registrado para a série documental da categoria “Drive to Survive”. Também, na temporada de 2021, alguns áudios entre as equipes com a FIA eram disponibilizados, dessa forma, foi possível ouvir Masi dizer: “Isso se chama correr, ok ?” diante das reclamações de Toto Wolff.
O que muitos apontam sobre o episódio de Abu Dhabi é que Masi queria “dar um show para as câmeras”. Entretanto, James Gay-Rees, produtor da série documental de tênis da Netflix, “Break Point”, discordou das alegações.
“Acho que Masi estava sob muita pressão e entendeu as coisas um pouco errado”, apontou o britânico ao The Guardian. “Eu não acho que ele estava pensando: ‘O que a Netflix quer?’”
Por fim, Gay-Rees, que também foi produtor do documentário “Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão” de 2010, apontou como os documentários esportivos partem do “apetite do público de ir além da versão transmitida do esporte.”
“Existe uma curiosidade enorme sobre atletas de elite e um desejo de entender o esporte de uma maneira diferente, de ver o investimento pessoal por trás da cortina”, revelou o produtor.
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