Há 15 anos a Ferrari está em busca de conquistar outro título na Fórmula 1, a equipe de Maranello é a maior campeã da categoria, mas nos anos recentes tem se deparado com percalços pelo campeonato.
Uma das explicações para o momento ruim da Ferrari, segundo o ex-piloto Ralf Schumacher, é a política interna da equipe. “Acho que eles ainda estão sofrendo com o anúncio do ex-presidente Sergio Marchionne, que declarou uma equipe totalmente italiana. A nacionalidade não deveria contar, mas a qualidade”, disse o alemão em entrevista ao Auto Bild.
“A grande força na era de sucesso com meu irmão foi que havia uma competência sem precedentes naquela equipe. Meu irmão, Jean Todt, Ross Brawn, o designer Rory Byrne. Era importante que eles tivessem toda a liberdade de que precisassem”, argumentou Schumacher.
Com Frederic Vasseur assumindo o comando em 2023, a Ferrari passa a ter um chefe de equipe sem ser nascido na Itália pela primeira vez desde 2007. Schumacher acredita que a mudança é positiva, mas reconhece que os resultados não virão de uma hora para outra.
“O antecessor de Vasseur, Mattia Binotto, estava muito próximo da Ferrari para poder fazer as escolhas certas. Vasseur aprendeu automobilismo por conta própria. Ele tem as habilidades para tirar o máximo proveito de cada funcionário. Mas ainda não acho que eles serão candidatos ao campeonato mesmo que eu desejasse que fossem”, concluiu Ralf.