A ausência de uma asa traseira especial da Red Bull Racing para circuitos de baixa pressão aerodinâmica, como Monza e Las Vegas, gerou debates no paddock da Fórmula 1. Com Max Verstappen enfrentando desvantagem de até 7 km/h em relação a concorrentes como Mercedes, Ferrari e McLaren, surgiram algumas especulações, de que os acidentes de Sergio Perez poderiam ter impactado o orçamento disponível para o desenvolvimento do componente. No entanto, a Red Bull esclareceu a situação e descartou essa relação.
De acordo com Verstappen, a decisão de não investir em uma asa traseira especial foi tomada ainda em 2022, uma escolha que fez sentido durante as últimas duas temporadas, devido ao excelente desempenho do carro. Na época, a Red Bull optou por direcionar recursos para outras áreas, apostando que o RB20 não precisaria de uma asa específica para pistas de alta velocidade.
No entanto, ao correr em Monza neste ano, a equipe percebeu que a ausência da peça comprometia o desempenho em circuitos mais rápidos. Mesmo assim, o orçamento já havia sido alocado para atualizações aerodinâmicas, como as realizadas para o GP dos EUA, o que inviabilizou mudanças no planejamento.
Desenvolver uma asa especial exige tempo e recursos consideráveis, e como destacou a equipe, os valores disponíveis para reparos de danos causados por acidentes, como os de Perez, já são previstos no orçamento anual. Esses fundos não podem ser redirecionados para o desenvolvimento de componentes sem comprometer o planejamento financeiro, um risco que a Red Bull preferiu evitar.
“Redistribuir o orçamento para criar uma asa especial em setembro seria arriscado, pois caso ocorressem novos acidentes, isso poderia comprometer até mesmo nossa participação em corridas,” explicou a equipe.
A ausência da peça, portanto, não é resultado de imprevistos, mas sim de escolhas estratégicas feitas no início da temporada, demonstrando a complexidade de operar sob o rigor do teto de gastos da Fórmula 1.
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