A Red Bull está apostando alto em sua própria fabricação de motores para a Fórmula 1 a partir de 2026. Com a Honda deixando a equipe oficialmente, e a chegada da Ford como parceira da Red Bull (principalmente para a parte elétrica do motor), o time de Christian Horner mergulhou de cabeça no projeto Red Bull Powertrains, investindo em tecnologia e pessoal para encarar as gigantes do setor. Mas essa decisão audaciosa carrega um peso enorme: o sucesso da equipe, e o futuro de pilotos como Max Verstappen e Sergio Perez (por enquanto), depende inteiramente do desempenho dessas novas unidades de potência.
Horner não esconde sua ambição, afirmando que o objetivo é chegar a 2026 com um motor capaz de brigar de frente com os fabricantes tradicionais. Entretanto, o chefe da Red Bull reconhece o desafio imenso que isso representa: “São apenas 24 meses para desenvolver um motor do zero, o que é pouco tempo no mundo da F1. Estamos correndo contra fabricantes com décadas de experiência, mas confiamos em nossa equipe e precisamos acreditar que podemos alcançá-los.”
O tom otimista contrasta com a contundência de Helmut Marko, consultor da equipe, que descartou qualquer ‘Plano B’ caso o projeto Red Bull Powertrains falhe. Não haverá volta à parceria com a Honda, o que torna o sucesso da nova empreitada ainda mais crítico. Para os pilotos do time, o cenário é claro: a Red Bull Powertrains precisa funcionar, sob pena de comprometerem suas chances de brigar por títulos no futuro.
Esse risco é evidente, mas a Red Bull parece decidida a abraçá-lo. Em 2026, poderá ser visto se a aposta tecnológica e o espírito audacioso da equipe chefiada por Horner, se traduzirão em potência suficiente para manter o time no topo do grid da F1.
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