Foto: XPB Images
A Red Bull Racing descartou as especulações de que apresentaria grandes modificações no RB21, seu carro para a temporada 2025 da Fórmula 1, durante o último dia de testes de pré-temporada no Bahrein, nessa sexta-feira (28). A equipe surpreendeu ao apresentar um carro quase idêntico ao seu antecessor, o RB20, que apresentou problemas de equilíbrio na temporada passada.
Mesmo com as preocupações levantadas pelos problemas do RB20, o diretor técnico da Red Bull, Pierre Waché, afirmou que as mudanças que serão testadas por Max Verstappen nessa sexta-feira, serão apenas revisões menores, e não transformações radicais. “Não, não será radicalmente diferente”, disse Waché ao PlanetF1.com. “Vamos avaliar peças. É verdade que, com base no calendário e em tudo mais, mas acho que todos estão fazendo o mesmo.”
Waché afirmou que a equipe está seguindo o plano de desenvolvimento padrão, trazendo novas peças para a pista assim que possível, de acordo com a capacidade de fabricação. “Tentamos avaliar antes da primeira corrida. Acho que temos algumas peças novas para o terceiro dia, mas não é nada muito diferente. Com certeza, todos estão fazendo isso, você tem algumas pequenas peças para avaliar. Estava planejado para a primeira corrida, mas tentamos antecipar um pouco para o terceiro dia aqui, porque nos dá a possibilidade de ver se a direção está correta ou não, mas não é mágica.”
As declarações de Waché ecoam a avaliação do chefe da equipe, Christian Horner, que afirmou que o carro nos testes será semelhante ao que correrá na etapa de abertura na Austrália. “É basicamente o carro com o qual começaremos a temporada”, disse Horner à imprensa. “Pode haver algumas mudanças sutis introduzidas entre agora e a corrida, mas fundamentalmente, é o que será levado para Melbourne.”
No entanto, com a equipe também buscando ganhos marginais sob as regras atuais, Waché afirmou que garantir que os pilotos sejam capazes de desbloquear todo o potencial é o grande desafio. “Não sei o teto”, respondeu Waché quando perguntado sobre o potencial restante sob as regras atuais. “Sei que é difícil encontrar desempenho. É muito difícil se você ficar dentro da caixa de regulamentos. É a natureza do regulamento, todo tipo de regulamento, que após dois ou três anos, você começa a ficar mais em um platô e é mais difícil no mundo real e os desenvolvimentos começam a ser menores e, depois disso, é baseado em risco”, acrescentou.
Waché continuou: “Nós não tenho certeza se estamos nesse teto. Podemos encontrar mais potencial, talvez… é mais onde você encontra. Se não for utilizável pelo piloto, é um grande problema. O que podemos encontrar em termos de desempenho, e talvez não o teto, é como podemos desenvolver um pouco mais o carro”, finalizou.
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