F1: Red Bull enfrenta desafio técnico com saída de Newey

A Red Bull Racing inicia a temporada 2025 da Fórmula 1, marcando o fim de uma era em sua história. Pela primeira vez desde 2005, a equipe terá um carro, o RB21, desenvolvido sem a supervisão direta de Adrian Newey, que deixou o cargo de chefe técnico no final de 2024 após uma trajetória repleta de conquistas.

Responsável por seis títulos de construtores e oito de pilotos, incluindo os de Sebastian Vettel e Max Verstappen, Newey foi peça-chave no domínio da Red Bull nos últimos anos. Agora, ele se prepara para assumir uma nova posição na Aston Martin, como parceiro técnico, a partir de março de 2025.

Essa mudança representa um grande desafio para a equipe de Milton Keynes, que terá Pierre Waché como diretor técnico encarregado de liderar o desenvolvimento do carro nesta nova fase. Apesar de Max Verstappen ter garantido o título de pilotos em 2024, o desempenho do RB20 apresentou inconsistências preocupantes na segunda metade da temporada, e o novo modelo exigirá ajustes significativos, especialmente no equilíbrio e na interação com as zebras.

O histórico de outras equipes que perderam Newey serve como alerta para a Red Bull. Após a saída do engenheiro, tanto Williams quanto McLaren enfrentaram dificuldades para se manter competitivas. A Williams, por exemplo, conquistou apenas uma vitória nos últimos vinte e um anos, enquanto a McLaren passou por uma década de declínio até se recuperar recentemente.

A missão agora é evitar que a Red Bull siga o mesmo caminho, consolidando o trabalho de Newey enquanto busca novas soluções técnicas para se manter no topo. Com Waché à frente e uma base sólida de talentos na equipe, o time encara 2025 como um ano importante para definir seu futuro na Fórmula 1.