A Red Bull Racing decidiu impor restrições às atividades noturnas de simulador de Max Verstappen, após uma série de críticas ao comportamento do piloto durante e após o GP da Hungria de Fórmula 1.
O holandês ficou acordado até às 3h da manhã de sábado para participar de uma corrida virtual, pouco antes da etapa da Fórmula 1. A decisão gerou controvérsia, especialmente após um desempenho abaixo do esperado na pista, marcado por críticas à equipe pelo rádio e um incidente com Lewis Hamilton, onde o piloto da Red Bull foi considerado culpado, mesmo não tendo recebido uma penalidade.
Helmut Marko, consultor da equipe, afirmou que Verstappen possui um ritmo de sono diferente, mas confirmou que o time chegou a um acordo para evitar novas sessões de simulador tarde da noite. “Max tem um ritmo de sono diferente e ele dormiu suas sete horas. A corrida de simulador na Hungria aconteceu porque um piloto da equipe cancelou a participação”, disse Marko. “Mas concordamos que ele não fará mais corridas de simulador tão tarde”, disse Marko.
O incidente com Hamilton também foi comentado por Marko. O consultor acredita que a responsabilidade foi dos dois pilotos. “Uma coisa levou a outra, as emoções estavam à flor da pele, com comentários inapropriados entre o engenheiro de pista e Max”, disse Marko. “Hamilton fechou a porta, mas Verstappen poderia ter evitado o acidente.”
Apesar dos problemas internos na equipe, Marko destacou o desempenho do carro da Red Bull, que ficou próximo ao da McLaren em termos de velocidade pura.