A temporada 2025 da Fórmula 1 ainda nem começou, mas a Red Bull Racing já levantou uma polêmica. A equipe acusou Ferrari e McLaren de estarem utilizando um artifício conhecido como ‘mini-DRS’ na asa traseira de seus carros, levantando suspeitas sobre a legalidade da situação.
Como é comum na pré-temporada, as equipes estão atentas aos detalhes dos carros concorrentes, buscando identificar possíveis irregularidades. Dessa vez, o foco está nas asas traseiras, que já foram alvo de regulamentações mais rígidas por parte da FIA devido a preocupações com flexibilidade excessiva.
Pierre Waché, diretor técnico da Red Bull, apontou diretamente para Ferrari e McLaren, afirmando ao site The Race: “Ainda está acontecendo. Acho que Ferrari e McLaren ainda estão fazendo o negócio do mini-DRS.”
Segundo a reportagem, duas características de comportamento das asas chamaram a atenção: a rotação da estrutura traseira em alta velocidade e a manipulação da abertura da fenda (slot gap). A McLaren, inclusive, já havia modificado sua asa traseira no ano passado após reclamações de equipes rivais sobre flexibilidade excessiva.
“Olhando para os vídeos que vimos, algumas das asas traseiras parecem ser bastante flexíveis. É algo que estamos acompanhando de perto”, disse um chefe de equipe não identificado.
Waché prevê que o tema será um dos principais assuntos em debate no início da temporada. “Acho que vai ser um ponto de discussão”, acrescentou.
Vale lembrar que, durante os testes de pré-temporada, as equipes não estão sujeitas a uma fiscalização tão rigorosa quanto nas corridas. Caso as suspeitas da Red Bull se confirmem, a polêmica promete esquentar ainda mais antes do GP da Austrália, que marca o início da temporada em 16 de março. Além disso, a FIA já anunciou que novas regras sobre as asas serão introduzidas no GP da Espanha.