F1 rejeita entrada da Andretti como 11ª equipe

Agora é oficial: a F1 vai seguir com dez equipes por mais algumas temporadas. Nesta quarta-feira (31), a categoria rejeitou a entrada da Andretti para a temporada 2025 após a carta de intenção ter sido aceita pela FIA, a entidade máxima do esporte.

A informação foi divulgada pela principal categoria do automobilismo através de um enorme comunicado. No texto, pontuou todo o processo até chegarem ao nome da Andretti e, na sequência, os motivos de não terem liberado a chegada do time estadunidense ao pelotão.

Entre os pontos ressaltados pelo documento da F1, destacou que “nosso processo de avaliação estabeleceu que a presença de uma 11ª equipe não agregaria, por si só, valor ao Campeonato”. Ainda, explicou que “qualquer 11ª equipe deverá demonstrar que sua participação e envolvimento traria benefícios ao Campeonato.”

“A forma mais significativa pela qual um novo participante agregaria valor é sendo competitivo, em particular competindo por pódios e vitórias em corridas. Isto aumentaria materialmente o envolvimento dos fãs e também aumentaria o valor do Campeonato aos olhos das principais partes interessadas e fontes de receitas, como emissoras e promotores de corridas.”

Segundo a categoria, o processo para a liberação ou não da Andretti não consultou nenhuma das atuais equipes, mas considerou os atuais interesses do Campeonato e o impacto que a entrada de uma 11ª equipe no pelotão traria como um todo.

Outro assunto abordado no documento oficial é de que 2025 vai ser o último ano do atual regulamento da F1 e, portanto, acredita que nenhuma equipe chegará ao pelotão neste ano. Afinal, teria de construir dois carros completamente diferentes em seus dois primeiros campeonatos de vida, já que em 2026 teria de cumprir novas regras.

Agora, a F1 não desconsidera fazer uma nova avaliação para 2028, ano em que a GM se comprometeu a fazer parte da categoria. No comunicado, informou que “veríamos de forma diferente um pedido de entrada de uma equipe no Campeonato de 2028 com um motor GM, seja como uma equipe de trabalho da GM ou como uma equipe de clientes da GM projetando internamente todos os componentes permitidos.”

“Neste caso, haveria fatores adicionais a serem considerados em relação ao valor que o candidato traria para o Campeonato, em particular no que diz respeito à contratação de um novo OEM de prestígio para o esporte como fornecedor de uma unidade de potência”. Entretanto, não necessariamente seria a Andretti, mas qualquer equipe disposta a fazer parceria com a GM.



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