A possibilidade de um retorno do Grande Prêmio da França ao calendário da Fórmula 1 permanece incerta, conforme declarações recentes do CEO da F1, Stefano Domenicali. Em conversa com o novo presidente do circuito Paul Ricard, o lendário piloto Jean Alesi, durante o Grande Prêmio do Japão, Domenicali destacou a necessidade de um investimento significativo para a realização de uma corrida, algo que, segundo ele, só poderia ser viabilizado com apoio governamental.
Domenicali comparou a organização de um Grande Prêmio a um casamento, enfatizando que é essencial que ambas as partes estejam de acordo. “O que precisamos é do interesse da França – para que o país compreenda que, hoje em dia, organizar um Grande Prêmio de Fórmula 1 requer um investimento significativo”, explicou o CEO da F1.
Apontando para o modelo adotado em países como o Japão, onde a presença de figuras do governo no projeto da F1 é notável, Domenicali sugeriu que um envolvimento similar do governo francês seria crucial para a revitalização do GP da França. “Acredito que isso possa ser organizado em nível central com o governo”, disse Domenicali, destacando o potencial da F1 como uma plataforma de representação global para os países anfitriões.
O circuito Paul Ricard, que sediou o último Grande Prêmio da França em 2022, foi excluído do calendário devido ao crescente custo de hospedagem dos eventos, que deixou a tradicional etapa francesa sem espaço no mundo da Fórmula 1 cada vez mais competitivo. A declaração de Domenicali deixa claro que, sem o apoio financeiro e político do governo francês, as chances de um retorno do GP da França ao calendário da F1 no futuro próximo permanecem baixas.
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