A renovação do contrato de Sergio Perez com a Red Bull Racing até 2026 deve ter sido um duro golpe para Daniel Ricciardo. O australiano, que retornou para a ‘família’ Red Bull em 2023 pela AlphaTauri (atual RB), sonhava em voltar a pilotar o carro principal da equipe na próxima temporada da Fórmula 1.
Com o vínculo de Max Verstappen assegurado até 2028, a chance de Ricciardo realizar seu desejo de encerrar a carreira na Red Bull parece cada vez mais distante.
O anúncio da renovação de Perez também afetou outros pilotos que tinham a Red Bull como possível destino. Yuki Tsunoda, piloto japonês da RB, e Carlos Sainz, atualmente na Ferrari, também estariam interessados na vaga ao lado de Verstappen.
Craig Slater, jornalista da Sky Sports, questionou se a permanência de Perez encerra as chances de Ricciardo e outros pilotos brigarem pela vaga de companheiro de equipe do atual campeão. “Para Daniel Ricciardo, que esperava por uma oportunidade em 2025 ou 2026, esse contrato de dois anos de Perez praticamente fechou a porta. Aos 34 anos, seu tempo na Red Bull parece ter chegado ao fim”, afirmou.
A situação também complica o cenário para pilotos como Tsunoda, que vem apresentando bom desempenho nesta temporada. “Alex Albon da Williams, se encaixaria bem na Red Bull, mas também deve ter seus planos alterados com a renovação de Perez”, acrescentou o jornalista. Mas é bom destacar que Albon renovou recentemente seu contrato com a Williams, pois acredita em uma grande evolução da equipe britânica.
Falando ao PlanetF1.com, Ricciardo afirmou: “Ser campeão mundial de Fórmula 1 é o sonho de qualquer piloto. Mas sinceramente, em algumas corridas de 2022 (época em que o australiano ainda estava na McLaren) eu saía do carro pensando: ‘Talvez eu nunca mais volte a essa pista’. Só o fato de estar de volta, ter uma segunda chance, já me deixa grato.”
“Isso não muda minha ambição. Quero ser campeão, vencer corridas e voltar a sentir aquela alegria. É por isso que estamos aqui. Terminar em quarto lugar com essa equipe foi como uma vitória. Se minha carreira acabasse aqui, com uma sequência de quartos lugares, eu estaria feliz? Sim, estaria. Mas isso não preencheria completamente a lacuna que existe. Eu ainda sinto que há coisas a serem conquistadas”, finalizou o australiano.