Daniel Ricciardo viveu uma montanha russa de emoções nos últimos anos na categoria. Em 2019, deixou a Red Bull, onde correu 100 GPs, conquistou sete vitórias e três pole positions, rumo à Renault, onde permaneceu apenas duas temporadas, em 2021, com a McLaren, o australiano deu início a um novo capítulo de sua trajetória.
Na equipe de Woking, muito se esperava de Ricciardo, mas a realidade foi Lando Norris superando o australiano diversas vezes. Apesar de Daniel levar a McLaren ao lugar mais alto do pódio na prova de Monza em 2021- o que não acontecia desde a etapa no Brasil em 2012 – os resultados não evoluíram, deixando o time insatisfeito.
Mesmo tendo um contrato até o final de 2023, Ricciardo vai ser substituído pelo compatriota Oscar Piastri no próximo ano. Em conversa com o The Daily Mail, Daniel falou sobre a questão: “Não é algo para o qual você possa se preparar.”
O australiano começou a sentir os efeitos na vida pessoal: “Quando você investe tanto em algo e não dá certo, gera muita tristeza. Isso atinge você. No ano passado, isso me afetou um pouco demais. Eu não era o meu eu habitual. Eu ficava relutante se alguém sugerisse sair para jantar”, revelou.
A situação se tornou tão intensa que Ricciardo procurou ajuda de um psicólogo para se reerguer: ”Eu estava negligenciando minhas amizades e pensei que seria bom conversar com alguém para garantir que os dois lados da minha vida não interferissem um no outro.”
Neste ano, além de Daniel Ricciardo, outras figuras do paddock como Lando Norris e Toto Wolff trouxeram à tona a questão da saúde mental, quebrando o tabu e afastando qualquer sinal de fraqueza.
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