Luca de Meo, CEO do Grupo Renault e figura central nas recentes decisões da equipe Alpine na Fórmula 1, pode estar prestes a deixar a companhia. De acordo com diversas fontes internacionais, há especulações de que De Meo estaria em negociações para assumir uma posição no grupo Stellantis, conglomerado que inclui marcas como Alfa Romeo, Peugeot, Maserati e FIAT.
A possível saída de De Meo ocorre em um momento de grandes mudanças para a Renault, que recentemente anunciou que deixará de produzir suas próprias unidades de potência para a Fórmula 1 após a temporada de 2025. No entanto, enquanto o futuro da equipe Alpine no cenário competitivo da F1 já está sendo redesenhado, o destino do próprio De Meo no mundo automotivo permanece incerto.
O grupo Stellantis, com sede na Holanda, embora não esteja ativo na Fórmula 1, mantém interesses no automobilismo, incluindo o Campeonato Mundial de Endurance (WEC), no qual a Alpine também tem participação. Isso abre caminho para uma possível sinergia entre os dois gigantes da indústria. Rumores anteriores sugeriram até uma possível fusão entre Renault e Stellantis, embora ambas as partes tenham rejeitado essa ideia, afirmando que a Renault continuará como uma empresa independente, mesmo enfrentando desafios no mercado automobilístico global.
A saída de De Meo pode representar uma mudança significativa para o futuro da Renault e da Alpine. Ele foi o responsável por liderar a equipe durante um período de transformações importantes, incluindo o retorno da marca Alpine à Fórmula 1. No entanto, com a decisão de encerrar a produção de motores e o anúncio de que a Alpine se tornará uma equipe cliente a partir de 2026, o cenário dentro da Renault parece estar em constante reavaliação.
“É uma decisão difícil que tivemos que tomar”, comentou De Meo ao jornal francês L’Equipe, referindo-se à recente mudança na estratégia de motores da Renault. “Precisávamos fazer algo para mudar o rumo da equipe, que tem estado em uma espiral descendente nos últimos três anos.”
Apesar das especulações sobre sua saída, De Meo ainda está oficialmente à frente do Grupo Renault. No entanto, as conversas sobre uma possível transição para a Stellantis têm ganhado força, principalmente devido ao seu histórico de sucesso no setor automotivo e à sua capacidade de liderar grandes transformações. Caso se confirme sua ida para a Stellantis, ele se juntaria a um conglomerado com vasta experiência no setor, mas que não possui uma presença ativa na Fórmula 1, o que poderia abrir novas possibilidades de expansão para o grupo.
Com a possível saída de Luca de Meo, a Renault pode passar por mais um período de incertezas. Enquanto isso, a Stellantis, que observa atentamente o mercado de automobilismo, pode estar à beira de um novo capítulo em sua história, caso o executivo decida ingressar no grupo.
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