George Russell, piloto da Mercedes, reconheceu que a equipe vive um dos momentos mais desafiadores em termos de consistência desde sua chegada à Fórmula 1. Segundo o britânico, o desempenho irregular do carro na temporada de 2024, é algo que ele nunca viu antes na história recente da equipe.
A Mercedes entrou na nova fase de regulamentos da categoria em 2022, enfrentando sérios problemas de ‘porpoising’ em alta velocidade. Embora a equipe tenha superado essa questão, o desempenho consistente ainda está longe de ser uma realidade, com a equipe lutando para se estabelecer como uma força constante no topo do grid.
Comparando o momento atual com os problemas de 2022, Russell afirmou que, apesar de a dirigibilidade ser melhor agora, a falta de previsibilidade do carro tornou as coisas mais desafiadoras.
“Em 2022, com o ‘porpoising’, era sem dúvida muito mais desagradável”, disse Russell. “Mas devido à natureza daqueles carros, era mais difícil chegar ao limite porque você estava literalmente pulando em todas as curvas, e sabia que isso iria te pegar.”
O problema agora, segundo ele, é diferente: “Com este carro, você pensa que está no controle e consegue fazer uma volta realmente boa. Mas de repente, sem sentir nenhuma mudança, você perde toda a performance na volta seguinte”, acrescentou.
Após um desempenho mais promissor no meio da temporada, com três vitórias em quatro corridas antes das férias da categoria, a Mercedes conseguiu apenas um pódio nas sete etapas seguintes. Essa inconsistência, segundo Russell, marca o pior momento da equipe em termos de previsibilidade.
“Sem dúvida, este é provavelmente o período mais inconsistente que já tivemos como equipe, provavelmente na história”, encerrou o britânico.
Apesar dos desafios, a Mercedes segue trabalhando para compreender melhor as limitações do carro e buscar soluções para voltar a competir regularmente na frente do grid.