F1: Russell e Verstappen defendem motores mais barulhentos em 2026

No próximo regulamento dos motores da Fórmula 1, que entrará em vigor em 2026, tanto George Russell quanto Max Verstappen expressaram o desejo de ver o retorno do barulho ‘ensurdecedor’ dos motores. Os atuais motores V6 de 1.6 litros têm um alcance de som muito menor em comparação com os ruidosos motores V8 e V10 naturalmente aspirados do passado.

Stefano Domenicali, CEO da F1, prometeu que os novos motores trarão de volta parte do som mais alto que foi perdido com as tecnologias de eletrificação e recuperação de energia. Russell e Verstappen concordam com essa visão, e acreditam que o som dos motores desempenha um papel importante na emoção e na percepção de velocidade durante as corridas.

Russell destacou a importância do som para a atmosfera de uma corrida, comparando-o a um carro popular no Reino Unido: “É como no Reino Unido, costumava haver um carro, o Citroën Saxo, e as pessoas costumavam instalar um escapamento enorme nele, e você podia ouvi-lo de longe. Você achava que era uma Ferrari, mas era apenas um Saxo! Há algo a ser dito sobre a importância desse som, desse burburinho ao redor da pista. Eu recebo isso de bom grado, com certeza”, afirmou o britânico.

Verstappen também concorda que o som dos motores tem um impacto significativo na experiência da Fórmula 1, relembrando os dias em que o rugido dos motores podia ser ouvido a quilômetros de distância do circuito: “Fico curioso para ver o que pode ser feito, mas antigamente, quando você entrava no paddock e havia um treino livre acontecendo, mesmo de longe você pensava: ‘Uau, isso é incrível!’. O som definitivamente tem uma grande influência nisso. Eu definitivamente gostaria disso”, finalizou o holandês.