F1: Russell informa que pilotos vão conversar com a FIA em busca de “corridas mais emocionantes”

Nesta temporada, a FIA tem procurado encurtar as zonas de DRS. A mudança parte do pensamento de que com o novo regulamento técnico menos turbilhão é gerado pelos carros. Assim, a aproximação é facilitada para ultrapassagens e o DRS não se faz mais necessário. 

Em Baku e em Miami, o órgão regulador introduziu a medida, sendo que após a etapa no Azerbaijão muitos pilotos reclamaram da alteração, inclusive indicando que a corrida monótona foi em decorrência das limitações no sistema de ultrapassagem.  

“Acho que, no final das contas, todos queremos melhores corridas, corridas mais emocionantes”, comentou George Russell. “E provavelmente há algumas maneiras mais fáceis de conseguir isso no curto prazo, como Esteban [Ocon] disse sobre a degradação dos pneus.”

“Tem sido fácil fazermos apenas uma parada nas últimas duas corridas. E quando todo mundo está acelerando ao máximo, há corridas menos emocionantes”, explicou.

Russell, que atualmente é o diretor da Associação de Pilotos da Fórmula 1, informou que os pilotos vão trazer o assunto para as autoridades no esporte: “Obviamente, o DRS foi na direção errada. Com certeza, vamos falar com a FIA e a F1 sobre isso.”

“Queremos poder correr, queremos poder batalhar, como todos fazíamos nos karts, onde não havia aerodinâmica. Esse é o sonho. Acho que o esporte deu uma guinada muito boa quando esses novos carros foram lançados, mas precisamos dar o próximo passo agora”, continuou.

“Acho que, por algumas corridas, tem sido um desafio ultrapassar. Certamente Baku não foi a corrida mais emocionante do mundo, mas há uma série de fatores para isso, porém nunca deve haver uma reação instintiva”, alertou. 

“Estávamos todos conversando sobre esse assunto antes da corrida em Baku, e então a corrida obviamente passou a ser tão monótona como todos nós esperávamos. E é um desafio para todos. Obviamente, estamos pressionando a Pirelli para entregar um bom pneu, um pneu consistente e quando é complicado, os pilotos, inclusive eu, não gostamos.”

“Em um mundo ideal, você tem um pneu muito forte, que em certo momento desgasta e significa que você tem que fazer mais alguns pit stops e dá algumas oportunidades diferentes nas corridas”, indicou o piloto da Mercedes. 

 



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