F1: Russell minimiza efeitos de acidentes no orçamento da Mercedes

Mesmo após incidentes recentes, piloto diz que equipe tem margem no limite orçamentário

George Russell negou que os recentes acidentes envolvendo seu carro coloquem a Mercedes em risco de ultrapassar o limite de gastos da Fórmula 1, rebatendo as preocupações levantadas pelo chefe de equipe, Toto Wolff.

Wolff havia declarado que o incidente de Russell no treino livre no México colocou a Mercedes em “sérios problemas” com o teto orçamentário, especialmente após o piloto ter danificado seu carro durante o GP dos Estados Unidos, apenas uma semana antes. No entanto, Russell acredita que as implicações financeiras podem ser contornadas.

Ao ser questionado pela imprensa, se há risco quanto ao limite de gastos, Russell foi claro: “Sem preocupações [quanto ao] limite orçamentário.” Ele explicou que a Mercedes ainda possui uma margem, e que a equipe está sempre avaliando o que investir nesta temporada e o que preservar para a próxima.

“Agora, potencialmente, podemos ter que comprometer o restante desta temporada, o que, para ser honesto, eu provavelmente seria a favor, porque não estamos lutando por um campeonato,”* afirmou Russell, enfatizando que abriria mão das novas atualizações em favor de um melhor desenvolvimento para 2024.

Russell também apontou que os danos causados no piso do carro em Austin devem ser recuperáveis: “Acho que seremos capazes de reparar o piso de Austin. Acho que esse é o plano. Não foi tão ruim quanto esperávamos inicialmente, e ele deve estar disponível no Brasil.”

Mercedes lida com instabilidade do W15 e questões de performance
Russell comentou também sobre a recente oscilação de desempenho da Mercedes, atribuindo uma possível causa aos componentes atualizados. No GP dos Estados Unidos, tanto ele quanto Lewis Hamilton enfrentaram dificuldades com o carro em certas curvas, o que levantou questões sobre o impacto das atualizações.

“A gente sabe exatamente o que aconteceu,” explicou ele. Russell comparou a estabilidade dos carros da Red Bull ao passar sobre as zebras com a experiência de instabilidade da Mercedes, observando que, em suas voltas iniciais, tudo correu bem, mas que o carro “saltou como um canguru” após a colisão com a zebra, frustrando suas expectativas.

“As últimas duas semanas, eu coloquei muita pressão na equipe com [a] falta de peças sobressalentes,” lamentou Russell, considerando que não se trata de “condução exagerada”, mas sim de uma reação inesperada do carro.



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